quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Incendeia



Com promoção de ingressos, o Fluminense abre sábado, contra o Boavista, as semifinais da Taça Guanabara. Pela primeira vez desde 2008, o time tenta avançar a uma decisão de turno. O adversário parece sob medida. Mas só parece. O clube saquaremense obteve de modo dramático a sua vaga e fará certamente o jogo mais importante de sua existência, visto que nunca antes chegara tão longe na competição. Envidar todos os esforços para atingir uma inédita decisão vem sendo, desde então, o lema do simpático time dirigido por Alfredo Sampaio.
Já o Fluminense, com duas decisões em cinco dias, tem de encetar sua guinada para cumprir à risca a diretriz que ele próprio traçou: garantir-se na decisão do Estadual para priorizar a sequência da Libertadores. O time terá o retorno do lateral Carlinhos e dos volantes Edinho e Diguinho, então pendurados com dois amarelos (os cartões zeram nesta fase). Leandro Euzébio, ainda com problemas no tornozelo, não joga. André Luis seria seu substituto natural. Mas a boa atuação de Digão domingo passado deu a Muricy uma alternativa bastante atraente. O jovem e raçudo zagueiro tem a preferência de nove em cada dez torcedores.
Mas jogue quem jogar, que o Fluminense não entre em campo em segunda marcha, como fez contra a maioria dos pequenos até aqui. Do contrário, poderá ser surpreendido por um entusiasmado Boavista, do atacante Frontini, vice-artilheiro, com seis gols. Uma zebra deste tamanho, numa semifinal, seria péssimo para o time, que teria muito da sua confiança abalada para o jogo de quarta.
E se a classificação é importante para os rumos do Flu, uma atuação convincente do campeão brasileiro, impondo-se, abriria não só a perspectiva de uma grande final como automaticamente estimularia o maciço comparecimento da torcida no duelo com o Nacional (URU), de caráter também decisivo.
Contra o Boavista, mais do que vencer, é preciso também convencer!
Fonte: Blog do Torcedor (João Marcelo Garcez)

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