segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

‘Europeu’, Deco incorpora espírito da Libertadores: ‘É uma guerra’


Bicampeão da Liga dos Campeões, Deco vive a expectativa de disputar pela primeira vez na carreira a Taça Libertadores da América. Com papel fundamental nas conquistas do Porto, em 2004, e Barcelona, em 2006, o luso-brasileiro escreve mais um capítulo em sua história quando entrar em campo com a camisa do Fluminense no dia 9 de fevereiro, no Engenhão, para encarar o Argentinos Juniors, pelo Grupo 3. De fora, porém, ele já fez uma análise da disputa continental.

- É um campeonato difícil. Principalmente quando chega na fase do mata-mata. É uma guerra. A Champions League também é um pouco assim. Aqui há a rivalidade entre países é o diferente, que vem além da dificuldade. Mas vai ser legal, vai ser bacana.

Além dos “hermanos”, o Flu tem o América do México e o Nacional do Uruguai como rivais na chave considerada da morte. Com o prestígio de ser o campeão brasileiro, a equipe, por outro lado, entra em campo como favorita. Algo que Deco encara com naturalidade.

- Sabemos da responsabilidade que temos, mas é algo normal por ser o Fluminense, um time que tem seus objetivos e bons jogadores. Temos a obrigação de fazer bem as coisas.

Com enorme bagagem internacional, o camisa 20 espera ajudar o Tricolor também fora de campo com sua experiência. Entretanto, vê o time como pronto para a pressão de uma Libertadores após as dificuldades enfrentadas e superadas no Brasileirão.

- A experiência ajuda principalmente para poder encarar os jogos, levar bem a ansiedade, que é natural. Esse time, pelo que passou no Brasileiro, já tem uma experiência importante para essa disputa. É um campeonato diferente, mas é futebol.

Apoio ao amigo Gaúcho

Parte da história vitoriosa nos 13 anos de futebol europeu, Deco escreveu ao lado de um amigo que se transformou em rival: Ronaldinho Gaúcho. Fiel escudeiro do reforço do Flamengo no meio-campo do Barcelona no meado da década passada, ele celebrou o reencontro em gramados brasileiros.

- É legal vê-lo voltar ao futebol brasileiro, assim como aconteceu com o Adriano, o Ronaldo, o Roberto Carlos... Vai ser bom reencontrá-lo em campo. Jogamos juntos quatro anos no Barcelona. Vai ser complicado, mas será legal.

Perguntado sobre qual meio-campo seria melhor: o rubro-negro com Ronaldinho e Thiago Neves ou o tricolor com Deco, Souza e Conca, o luso-brasileiro foi político.

- O melhor é aquele que ganha, que prova em campo. Do Gaúcho nem tenho o que falar pelo que já fez no futebol mundial. O Thiago Neves também é bom jogador. Nós vamos trabalhar. É legal para a imprensa criar essa rivalidade, essa história, mas para nós, jogadores, é normal.

Fonte: Globo Esporte



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